Os deficientes visuais

O trabalho voluntário voltado para cegos é uma área pouco divulgada e pouco apoiada. Muitas instituições existem, mas pouca ajuda é fornecida. Muitos pensam que é um trabalho difícil e se negam a fazê-lo. Porém, esses deficientes têm grande facilidade em aprender e são bem esforçados.

No Brasil, as instituições mais tradicionais são o Instituto Benjamin Constant, no Rio, e a Fundação Dorina Nowill, em São Paulo. Há trabalho voluntário para quem estiver disposto.

A Sociedade Beneficente dos Cegos de Recife (Sobercer) realiza, com ajuda de voluntários, um trabalho de inclusão social dos deficientes visuais. A entidade procura entender o cotidiano dos cegos. Assim, fica mais fácil ajudar essas pessoas a se adequarem às diversas situações da vida.

Uma idéia bem interessante é a do Lar-Escola Santa Luzia. Proporcionar aulas de violão para seus alunos adaptando o instrumento musical para deficientes visuais. A “invenção” partiu de um aluno da própria instituição e, segundo o professor de música Hebert Delgado, “é um violão só de braços, sem o corpo, feito para treinar digitação com a mão esquerda”. Hoje, o Lar-Escola tem 14 anos de fundação e conta com cerca de 30 alunos. Além do violão, o instituto oferece aulas de computação.

Alguns sites relacionados:

Laramara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual
http://www.laramara.org.br/

Instituto Padre Chico
http://www.padrechico.org.br/

Cesec (Centro de Emancipação Social e Esportiva de Cegos)
http://www.cesec.org.br/

O dia internacional do voluntário

O dia internacional do voluntário foi criado pela ONU em 17 de Dezembro de 1985 com o objetivo de homenagear e apoiar os grupos que realizam esse trabalho em todo o mundo. A data escolhida para a homenagem foi 05 de Dezembro.

Em 2000, o dia adotado marcou também o ano internacional do voluntariado e o lançamento do portal do voluntário (www.portaldovoluntario.org.br).

No mesmo ano, a lei 7352, sancionada pelo então Presidente da República José Sarney, instituiu no Brasil o Dia Nacional do Voluntário. De acordo com o site www.sac.org.br, a sanção da lei aconteceu no dia 28 de Agosto daquele ano.

Em entrevista à Revista Época, David Bornstein, jornalista canadense e especialista em terceiro setor, classifica o voluntário como “empreendedor social”. Essa denominação, segundo consta no Portal do Voluntário, deve-se ao fato de que os voluntários possuem qualidades que fariam deles executivos de sucesso, mas por idealismo se voltaram para o social.

Os dados presentes em uma matéria publicada pelo portal apontam que os voluntários brasileiros possuem diferentes perfis. São pessoas de várias classes sociais, faixas etárias, níveis de escolaridade e de diversas religiões e a média de horas doadas por eles é de 6 por mês. O Dia Internacional do voluntário é uma homenagem a essas pessoas de perfis variados.

Voluntários por um mundo solidário

Hoje vou falar do trabalho feito pela Cruz Vermelha, que é uma entidade internacional com sede em diversos países. Em 1919, quando foi criada e fundada por Henri Dunant, a organização tinha por missão prestar assistência a quem necessitasse sem nenhum compromisso com interesses de países, empresas ou organizações.

No Brasil, a Cruz Vermelha atua desde dezembro de 1908, tanto em tempos de guerra quanto em tempos de paz, tendo como primeiro objetivo promover o bem-estar. Além de levar ajuda às vítimas de catástrofes e desastres naturais, suas atividades também se estendem aos campos da educação, da assistência social, da prevenção de doenças, do combate à fome e a epidemias e no auxilio a doentes crônicos e idosos.

O voluntariado é um dos setes princípios da entidade e é seguido pelas 185 Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha no mundo. Os outros principíos são humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, unidade e universalidade. Cooperando com a instituição, o voluntário pode atuar de diferentes formas, apoiando projetos e ações.

Nas 52 filiais brasileiras, o voluntário pode auxiliar nas mais variadas atividades, buscando com isso algum tipo de satisfação. Os serviços vão desde os administrativos até os diversos departamentos divididos em diferentes áreas como saúde, educação, juventude, entre outras.

Hoje, são quase 200 milhões de adultos que trabalham num espírito humanitário de ajuda e solidariedade. Somados aos jovens voluntários, eles resultam em aproximadamente 350 milhões. Todos são selecionados a partir de um recrutamento e após passarem por diversos tipos de treinamento começam a atuar.

Para obter maiores informações acesse: http://www.cvb.org.br/

SOLSEF (Sol Sem Fronteiras)

A SOLSEF é uma ONG fundada em Lisboa, em 21 de Outubro de 1993. A associação cristã tem como principal objetivo difundir os ideais de fraternidade e de solidariedade entre povos e particularmente entre jovens de países diferentes.

Por pensar na juventude, tem como maioria de voluntários os jovens. E seus projetos de desenvolvimento e promoção humana são direcionados à população juvenil e infantil dos países menos desenvolvidos.

Apear dessa característica marcante, a instituição está aberta à participação e à colaboração de todas as pessoas que queiram ser solidárias, independentemente de idade e condição social ou religiosa. Entre os seus voluntários há pessoas as mais diferentes possíveis, mas que têm em comum o mesmo espírito da solidariedade sem fronteiras.

Outros objetivos são de promover o intercâmbio cultural dos jovens portugueses com jovens de outros países, particularmente dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP'S). Além de incentinvar os jovens que queiram fazer uma experiência de cooperação em países em vias de desenvolvimento, nomeadamente ao serviço das ações ou dos projetos elaborados ou financiados pela Associação.

Para maiores informações de como ajudar acesse o site: http://www.solsef.org/?pg=10

Um projeto...

Do Brasil para Portugal, aqui volto às nossas origens a fim de expandir a visão daqueles que enxergam e conhecem apenas o “trabalho voluntário brasileiro”. A pequena população portuguesa de 10,1 milhões de habitantes (último censo) vem mostrando ao mundo suas iniciativas solidárias.

A LPCE – Liga Portuguesa Contra a Epilepsia – busca atualmente criar uma rede de voluntariado que visa melhorar a qualidade de vida das pessoas mais afetadas pela doença. O projeto pretende ainda fazer nascer uma cidadania em todos aqueles que queiram desempenhar um papel de solidariedade social.

Sem fins lucrativos, a associação portuguesa procura seus objetivos através de variados meios como, por exemplo, colaborar na criação de instituições destinadas ao tratamento, assistência e recuperação dos doentes.

Inicialmente, a organização procura por voluntários na região norte do país. Eles devem se comprometer a desenvolver ações com responsabilidade e de acordo com aptidões próprias. Organização de eventos e acompanhamento aos pacientes (por meio de visitas domiciliárias, por exemplo), são algumas das atividades que poderão ser realizadas pelo voluntariado.

Para se inscrever, os candidatos poderão preencher uma ficha e enviá-la anexada no e-mail
epicentroporto@oninet.pt. Aqueles que preferirem terão a opção de entregar a inscrição devidamente preenchida diretamente na sede da LPCE. Na segunda etapa, os inscritos passarão por uma entrevista na qual serão avaliados motivações, interesses e expectativas pessoais.

http://www.lpce.pt/voluntariado.htm

Voluntários em prol do planeta

O "Atitude a mais" falará hoje de voluntários que atuam em uma área não muito reconhecida, mas que não deixa de ser importante. Refiro-me aos voluntários da área ambiental e mais precisamente ao Instituto Brasileiro de Voluntários Ambientais, o IBVA.

O Instituto surgiu a partir da mobilização de 10 mil leitores do Jornal do Meio Ambiente, que estavam dispostos a dar contribuições concretas na melhoria do Planeta. Toda essa mobilização se deu após o acidente na Baía de Guanabara (RJ), em 2000.

Para quem não sabe, voluntários ambientais são cidadãos que lutam por um planeta melhor, usando seu tempo, seu talento e seus recursos materiais e financeiros. Eles atuam por meio de projetos que vão de mutirões de limpeza à recuperação de ecossistemas.

Os voluntários ambientais não contam com o apoio de qualquer empresa na viabilização de suas atividades e projetos. E por conta disso, não possuem recursos suficientes para a obtenção de ferramentas de limpeza, por exemplo.

Há um dado que talvez reforce a importância desse trabalho voluntário: cerca de 30% de todo lixo produzido pode ser reciclado. A cidade de São Paulo perde cerca de R$ 300 milhões por ano com o desperdício desses materiais. Porém, o Brasil faz bonito na reciclagem. É o país que mais recicla latinhas de alumínio: 85%. De acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Papel e Celulose (ANFPC), é reciclada 1,6 tonelada de papel e papelão.

Em tempos em que nem o ar que respiramos é adequado e que calotas polares são derretidas pelo sol, o voluntariado ambiental é sem dúvida muito importante por possibilitar a melhora nas condições de vida do planeta.

Mais informações: http://www.jornaldomeioambiente.com.br/VoluntAmb/index.asp

Metodista incentivadora da solidariedade

O incentivo pelo voluntariado nos dias de hoje vem de diferentes lados. As escolas e faculdades incentivam seus alunos a praticar o trabalho voluntário. Com caminhadas e protestos e visitas a asilos e creches, por exemplo, essas instituições formadoras de cidadãos fazem despertar nos jovens uma sensibilidade em relação ao próximo.

A Universidade Metodista de São Paulo está na lista das que não cumprem unicamente o papel de formar profissionais de diversas áreas. A instituição tem o voluntariado presente em suas ações sociais que atendem principalmente o Grande ABC. Projeto Vida, Dançando a Vida, Projeto Piauí, Ação Comunitária em Quilombos e o ProSol são projetos desenvolvidos pela UMESP e pelo Colégio Metodista. (http://www.metodista.br/cidadania/numero-47/acoes-sociais-realizadas-por-voluntarios-crescem-no-brasil/)

Os alunos de Fisioterapia, Odontologia e Medicina Veterinária atendem pessoas e animais da comunidade voluntariamente. A Universidade oferece uma infra-estrutura digna de hospitais, treinando assim seus alunos que, além de vivenciarem suas profissões, ajudam aqueles que precisam de atendimento.


Já os alunos de Jornalismo produzem publicações voltadas para a comunidade. Outra vertente, é disciplina Jornalismo Comunitário que faz com que os alunos estejam próximos a uma instituição para assim conseguirem desenvolver um projeto voluntário.

Doe Sangue

Doar sangue também é um tipo de trabalho voluntário, já que se ajuda o próximo sem ganhar nada em troca. Muitas vidas podem ser salvas com a doação, inclusive a sua, basta você armazenar seu próprio sangue antes de alguma cirurgia, por exemplo.

Diariamente, os hospitais do Brasil precisam de 5.500 bolsas de sangue. Segundo o site dos voluntários do sangue, se até o final do dia apenas 4000 bolsas forem conseguidas, no dia seguinte os hospitais já começam precisando de 7000 bolsas.

Uma grande parcela da população não doa sangue por falta de informação ou por achar que corre algum risco. O Banco de Sangue de São Paulo informa que a quantidade de sangue doada é recuperada rapidamente e que não há riscos de infecção. O material utilizado é totalmente descartável e o seu sangue não sofre alterações.

Os principais requisitos para se poder doar sangue são:

- pesar mais de 50 kg
- ter idade entre 18 e 65 anos
- estar com a saúde em dia (não pode estar gripado, por exemplo)
- estar no mínimo há duas horas sem fumar e há doze horas sem consumir bebida alcoólica
- não estar em jejum

As mulheres podem doar sangue a cada 90 dias e os homens a cada 60 dias.

Se você se interessou e deseja doar sangue, o site do Banco de Sangue de São Paulo traz mais informações para a doação. Outro site que pode servir de ajuda é o do Inca por trazer detalhes sobre o processo.

A importância da religião no voluntariado

Hoje é comum o comércio no trabalho voluntário. Mas várias religiões têm colaborado com a sociedade por meio do voluntariado.

A LBV (Legião da Boa Vontade), por exemplo, tem vínculos com a Religião de Deus alicerçada no ecumenismo e realiza vários trabalhos sociais. Outras religiões ligadas ao voluntariado são a Igreja Universal do Reino de Deus, as Testemunhas de Jeová e a Igreja Católica. Mais informações sobre a LBV estão em www.edeus.org e www.lbv.org.br.

Em 1994, a Igreja Universal fundou a Associação Beneficente Cristã (ABC), que existe até hoje com o objetivo de ajudar os flagelados da seca no Nordeste. Todas as informações de trabalhos realizados pela ABC podem ser conferidas em www.abcbrasil.org.br.

A Igreja Católica realiza trabalhos voluntários de assistência social através de suas diversas pastorais. A Pastoral da Criança é conhecida por seus projetos apoiados pelo Criança Esperança, da Rede Globo em parceria com a UNESCO. Informações de outras pastorais podem ser encontradas no site www.catolico.org.br.

A pregação de porta em porta e as publicações feitas voluntariamente são o trabalho bastante conhecido das Testemunhas de Jeová. Mais informações podem ser vistas em www.watchtower.org.

Isso prova que “o trabalho voluntário independe de envolvimento com qualquer tipo de organização, religião ou política”, www.gorgulho.com.

Ação que promove a cidadania

Há 15 anos uma parceria de sucesso entre o Serviço Social da Indústria (SESI) e a Rede Globo promove a cidadania e proporciona algumas horas de descontração junto às comunidades carentes de todo o Brasil.

A Ação Global, como é chamado o projeto, acontece em diferentes cidades do país, alguns dias por ano. Um exemplo é a edição nacional normalmente realizada na Grande SP ou mesmo na capital paulista. São oferecidos para a população serviços gratuitos nas áreas de saúde, educação, alimentação, esporte, lazer, cultura e cidadania. O evento conta com a colaboração de voluntários que auxiliam na promoção das atividades.

Segundo dados do SESI, desde 1995 a Ação Global já beneficiou cerca de 12,4 milhões de pessoas em mais de 26 milhões de atendimentos. Só no ano passado foram mais de 2 milhões e 400 mil serviços que beneficiaram 951.165 pessoas em todo país.

Este ano a Ação Global nacional acontece no próximo sábado, 22 de setembro. Para ampliar o número de atendimentos, contará com o apoio de 37.500 voluntários, além da parceria de 2.200 instituições e empresas. Em São Paulo, o evento acontecerá na cidade de São Bernardo do Campo e a expectativa dos organizadores é a de que seja realizado o atendimento de 60 mil pessoas, que contarão com o apoio de 2.500 voluntários.

Percebe-se que para o SESI, a Rede Globo e os colaboradores (voluntários e empresas) o mais importante é a “ajuda” proporcionada àqueles que estão marginalizados na sociedade. O auxílio na obtenção de direitos essenciais a qualquer cidadão brasileiro, como a emissão de CPF, título de eleitor ou mesmo algumas horas de lazer com a família são alguns dos serviços oferecidos.

Para maiores informações acesse:

http://implantacao.sesi.org.br/lumis/main.jsp?lumChannelId=8A81818B1492B0B501149437F1862ECF

Criança Segura

A ONG Criança Segura tem como objetivo promover a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos. Muitas crianças são vítimas de acidentes, todos os anos, por falta de informação sobre cuidados a serem tomados no dia-a-dia.

Trânsito, afogamentos, sufocações, quedas, queimaduras e intoxicações são exemplos desses acidentes.

Criança Segura faz parte de uma rede internacional, o SAFE KIDS Worldwide, que integra mais de 15 países espalhados pelos 5 continentes. A organização foi fundada em 1987 nos Estados Unidos pelo cirurgião-pediátrico Dr. Martin Eichelberger.

Desde o início de suas atividades houve uma queda de 40% nos acidentes. Estudos americanos mostram que 90% deles podem ser prevenidos pela realização de campanhas, por exemplo.

Já no Brasil, o Criança Segura chegou em 2001 atuando em São Paulo, São José dos Campos, Jacareí, Recife e Curitiba. As linhas de atuação seguidas são:

Mobilização para a prevenção como o desenvolvimento de programas educativos, capacitação de colaboradores, ações de mobilização, sistematização de informações relacionadas à prevenção e realização de alertas públicos. Aliança com meios de comunicação por meio de campanhas de massa e assessoria de imprensa. Monitoramento e articulação na formação de políticas públicas que tenham como foco a prevenção de acidentes e a saúde da criança.

A principal meta é reduzir em 25% o número de mortes por acidentes com crianças e adolescentes de 0 à 14 anos até 2015.

Para maiores informações: http://www.criancasegura.org.br/crianca_segura.asp

(Pré) Conceito

Será que se você tivesse a oportunidade de realizar um trabalho voluntário em uma favela você iria? Não é exagero dizer que uma ação social pode ser limitada pelo preconceito, já que muitas pessoas diriam “não” a essa pergunta.

É claro que o perigo realmente existe, mas o nível de violência nas favelas do Rio de Janeiro é, não raramente, muito sensacionalizado pelos meios de comunicação.

O Instituto Dois Irmãos é um ótimo exemplo da superação dessa limitação entre a ação e o meio na qual ela é realizada. Com sedes nos Estados Unidos e no Brasil, a organização não governamental tem como objetivo educar a favela da Rocinha por meio de serviços comunitários locais e internacionais e através do intercâmbio cultural.

A organização está sempre à procura de novos voluntários. São aceitos candidatos de qualquer parte do mundo, e não só do Rio de Janeiro, desde que eles estejam interessados em compartilhar suas idéias e talentos como, por exemplo, criar novos programas educacionais.

Outras atividades também acontecem incluindo aulas de arte para as crianças, aulas de informática, grupos de leitura infantil, excursões, seminários de consciência da saúde e acontecimentos especiais.

Amizades que se faz, a interação cultural, as habilidades de ensino que você adquire e o entendimento que você ganha sobre esse “lado” do Rio que não é revelado na maioria dos postais para turistas são aspectos positivos da experiência contados pelo voluntário norte-americano Gabe Ponce de Leon.

A Rocinha é tida para muitos apenas como “uma terra de ninguém controlada por traficantes de droga”, mas é habitada por pessoas dignas que passam por problemas sociais como quaisquer outras.

Para ser voluntário do Instituto Dois Irmãos mande mensagem para mcclainhannah@gmail.com

Funcionários da Telefônica fazem sua parte

A Fundação Telefônica desempenha o projeto de voluntariado do Grupo Telefônica. O intuito da criação é de apoiar tanto o empregado que já desempenha atividades solidárias como também aquele que gostaria de participar de ações como essa.

O “Voluntários Telefônica” nasceu em 2005 como piloto na Telefônica Empresas. Em 2006, o projeto acabou se expandindo para a Telefônica São Paulo e para outras empresas do grupo como a TGestiona, a Atelecom e o Terra.

Contando com o auxílio de uma campanha de comunicação eficaz, o “Voluntários Telefônica Eu Sou!” - nome atual do projeto - teve uma grande aceitação por parte dos empregados em todas as suas ações.

O projeto tem como objetivos:

• Apoiar e dar visibilidade às ações voluntárias;


• Sensibilizar e capacitar os empregados nas questões ligadas à Responsabilidade Social Corporativa;


• Contribuir para o fortalecimento institucional de organizações nas quais os empregados atuam como voluntários;


• Estabelecer canal de divulgação e intercâmbio de experiências sobre voluntariado;


• Estimular continuamente a participação em ações voluntárias e campanhas de doação;


• Reconhecer e premiar ações e projetos voluntários realizados.
  
  Pra saber mais informações entre no site da Fundação Telefônica: http://www.telefonica.com.br/fundacao

Mais um exemplo de solidariedade

Hoje o "Atitude a mais" falará do Projeto Arrastão. Esse projeto é, na verdade, uma organização sem fins lucrativos criada em 68 que atua na promoção social, cultural e educacional de crianças, adolescentes e adultos da região do Campo Limpo, zona sul de São Paulo.

O Projeto realiza diariamente cerca de 1200 atendimentos que beneficiam um público diverso através do trabalho realizado pela comunidade e por muitos voluntários.

Todo trabalho é focado na região do Campo Limpo que engloba os bairros Jardim Maria Sampaio, Jardim Helga, Jardim Ângela, Valo Velho, Capão Redondo e também os municípios de Taboão da Serra e Embu das Artes.

Se você mora perto ou longe dessa região e se interessou pelo trabalho que eles realizam, saiba que pode ajudar tornando-se um voluntário. O Arrastão possui o programa Dia da Visita que possibilita que o interessado conheça o trabalho mais de perto e possa saber assim a área na qual deseja atuar.

A organização ainda possui uma linha de produtos confeccionados com materiais reciclados. Há bonecos, bolsas jeans e até enfeites de natal. Você também pode ajudá-los, fazendo doações ou apoiando algum projeto específico.

Trabalhos como estes fazem com que acreditemos que é possível fazer bem ao próximo de diversas maneiras, basta desejarmos sinceramente.

Mais informações: http://www.arrastao.org.br/

Iniciativa empresarial

Um dos benefícios que o trabalho voluntário traz àquele que o pratica é o aumento da auto estima já que as pessoas sentem-se úteis e valorizadas ao ajudar o outro.

O incentivo das empresas é muito grande. Há benefícios para os três lados: o ajudado, o voluntário e a empresa. “As empresas consideram cada vez mais que as atividades voluntárias são de importância estratégica para contribuir para o alcance das suas metas de negócios”, disse Kenn Allen, Presidente do Civil Society Consulting Group LLC.

Organizar eventos em nome da empresa, deixar o funcionário se ausentar para fazer o trabalho voluntário, desde que não comprometa o serviço, entre outros, são deveres da empresa. O Banco Itaú (www.ivoluntarios.org.br) é um exemplo por envolver não só os funcionários, mas pessoas de fora em seu projeto voluntário.

Segundo a Embratel (www.voluntariosembratel.org.br), o Voluntariado Empresarial é um dos que mais crescem no Brasil. Com dicas, 10 mandamentos, agenda de eventos voluntários e outras curiosidades, a empresa defende a ação voluntária dando o exemplo.

Sopão ajuda a salvar vidas

Hoje vou falar sobre um trabalho voluntário específico: o sopão. A sopa é distribuída gratuitamente para quem não tem condições de se alimentar e para suas famílias ajudando a salvar a vida dessas pessoas que poderiam até morrer de fome.

Existem muitos voluntários que atuam nessa área em diversas cidades do país. Em Jacareí, cerca de 130 pessoas recebem a sopa diariamente à noite, para o jantar.

Na entidade Sopão Mineiro, por exemplo, Maércio do Carmo, 65 e José Gabriel Castro Teixeira, 70, funcionário público e engenheiro da Vale do Rio Doce, respectivamente, aposentados, há 25 anos distribuem sopa e pão para a população carente. Eles distribuem 400 litros de sopa e 250 pães por semana. Por mês, são mais de 2.500 atendimentos.

Assim, muitos brasileiros saem ganhandopor terem a certeza de que uma vez por semana ou por dia (dependendo da instituição) seus filhos têm comida garantida, o que para muitos é uma grande alegria.

Mesmo assim, com tantas pessoas sendo ajudadas, o PSDB de São José quer proibir o sopão, alegando que estimula a permanência dos mendigos na rua. Mas se pararmos para pensar, isso é um absurdo, pois essas mesmas pessoas que querem proibir a distribuição da sopa, chegam às suas casas e sentam-se à mesa com seus familiares para comerem seu jantar, que deve ser bem farto.

A lei que rege o voluntariado

De acordo com o site www.voluntariosembratel.org.br, o trabalho voluntário cresceu no Brasil nos anos 1990. Em 1998 foi estipulada a lei que regulamenta a atividade.

Apesar de ter sido sancionada pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso no dia 18 de fevereiro daquele ano, a lei de número 9608 só entrou em vigor em dois de agosto de 2002.

Logo no primeiro artigo a lei define o trabalho voluntário como atividade não remunerada exercida por pessoas físicas em entidades públicas ou privadas, desde que sem fins lucrativos.

O serviço voluntário pode ser prestado em qualquer área como atividades culturais, educativas, científicas, recreativas ou de assistência social, conforme o texto. A atividade voluntária não possui vínculo empregatício; é feito um contrato de adesão com os objetivos e as condições. Também é prevista uma pequena ajuda de custo que não pode ser confundida com remuneração.

O texto da lei 9608 está disponível, entre outros sites em www.sbdg.org.br.

Um incentivo a mais

Como há pouco incentivo ao trabalho voluntário, hoje mostrarei o trabalho feito pela Rádio Bandeirantes de São Paulo junto à Fundação Itaú Social. A rádio tem um projeto denominado “Prêmio Escola Voluntária” que desde 2001 premia escolas que promovem ações voluntárias em suas comunidades.

Todas as instituições de ensino, públicas e particulares, podem participar. Seus projetos devem ser realizados pelos alunos das nonas (antiga oitavas) séries do Ensino Fundamental e/ou por qualquer série do Ensino Médio. Exige-se também que elas tenham seus devidos registros no Ministério da Educação.

O prêmio dado à escola vencedora é um grande incentivo aos alunos. Aqueles que forem “previamente selecionados” pela instituição de ensino ganham uma viagem na qual terão a oportunidade de conhecer um projeto social de referência no país.

Assim, se você for aluno ou funcionário de uma escola em um dos estados participantes e que faça algum tipo de trabalho voluntário, inscreva-se no Prêmio que acontecerá no próximo ano. Caso contrário, inicie um trabalho junto a sua escola em prol da comunidade na qual vocês estão inseridos.

MAIORES INFORMAÇÃOES:
http://radiobandeirantes.terra.com.br/escolavoluntaria/oquee.asp

Turma do Bem

Fundada em 2002, a Turma do Bem é uma organização que valoriza a prática de ações de cidadania com o único objetivo de contribuir para as transformações sociais, auxiliando crianças e adolescentes da rede pública de ensino.

Possui dois grandes projetos: o Dentista do Bem, que oferece atendimento odontológico às crianças carentes e o Correspondente do Bem, que faz troca de correspondência entre crianças e adolescentes abrigados e voluntários.

O Projeto Dentista do Bem oferece atendimento gratuito a crianças e adolescentes de baixa renda, que não têm oportunidade de acesso a um tratamento odontológico adequado, proporcionando tratamento curativo e preventivo.

O cirurgião-dentista compromete-se a adotar o tratamento e o atendimento preventivo de uma ou mais criança ou adolescente até a idade adulta.

Em caso de procedimentos específicos e fora da especialidade de atuação do profissional, ele deverá localizar outro cirurgião-dentista para realizar o procedimento.

A seleção dos alunos é realizada por meio da prioridade odontológica de cada um, o qual identifica a real necessidade de atendimento da criança ou adolescente. Já são 1.351 voluntários trabalhando e aproximadamente 950 jovens atendidos em todo o País.

Para maiores informações: http://www.turmadobem.org.br/

Sob um outro aspecto

Hoje peço licença para contar uma história. Pretendo mostrar por meio dela que o trabalho voluntário não é só aquele realizado em hospitais, escolas ou empresas. Qualquer ação solidária do nosso dia-a-dia já é de grande valor.

Há dois meses atrás, minha bisavó sofreu um acidente e quebrou o fêmur precisando passar por uma cirurgia. Curiosamente, na cama ao lado da que ela estava internada havia uma senhora com o mesmo problema.

Dona Maria (não sei maiores informações sobre ela, mas eu nunca vou esquecê-la) só tinha seu filho de acompanhante enquanto minha bisa vivia rodeada por pessoas da família. As duas tinham exatamente a mesma idade e a mesma tristeza: suas filhas acabavam de falecer (no meu caso, perdi minha avó).

Em um dos dias que fiquei no hospital, dona Maria estava sozinha quando a janta chegou. Sem hesitar, fiz por ela o mesmo que fiz pela minha bisa: dei comida para as duas. Ela comeu tudo e ficou muito grata.

Naquele dia eu tinha certeza de que dormiria bem. Eu sabia que tinha ajudado alguém, e muito. Elas operariam e precisavam estar bem alimentadas.

Alguns dias depois, dona Maria foi transferida para a UTI de onde não saiu mais.

Tenho certeza de que ela também se lembra de mim.

Solidariedade nas escolas

Na semana passada falamos do voluntariado na saúde, hoje vamos falar de outra área não menos importante: a educação.

O trabalho voluntário nas escolas é caracterizado por projetos que têm como intuito tirar crianças e jovens das ruas, proporcionando-lhes atividades desportivas e culturais. Também há projetos de organização de atividades extracurriculares, como as oficinas de artesanato e a iniciação à informática.

Muitas escolas públicas e particulares de São Paulo promovem o trabalho voluntário, fator que tem contribuído para o crescimento da atividade. O Colégio das Américas e o Colégio Salesiano Santa Teresinha são exemplos disso.

Existem muitas ONGs e projetos que também apóiam este trabalho como "Os Amigos da Escola", por exemplo. Criado pela Rede Globo, o projeto tem como objetivo contribuir para o fortalecimento da escola pública por meio do trabalho de voluntários e da ação solidária.

O voluntariado educativo se torna um trabalho único, pois tem o poder de melhorar a qualidade da educação e, ao mesmo tempo, transformar a escola em um ambiente de solidariedade.

O incentivo a este trabalho serve, sobretudo, como instrumento para a construção de um país mais justo.

link: http://amigosdaescola.globo.com/

Curiosidades no mundo do Voluntariado

O Trabalho Voluntário não conta unicamente com a ajuda das pessoas que disponibilizam seu tempo para contribuir, mas também com o Estatuto do Voluntário que é uma lista oficial de direitos, deveres e informações esclarecedoras.

Solidariedade, participação, cooperação, complementaridade, gratuidade, responsabilidade e convergência são os princípios que envolvem um voluntário, segundo o Estatuto. O voluntário tem como direito, por exemplo, ser beneficiado com um regime especial de utilização de transporte público, trabalhar em condições de higiene e segurança e tem como dever agir de forma isenta e solidária, entre outras.

Aprovada em 24 de Setembro de 1998, a Lei nº 71/98 de 3 de Novembro existe para amparar todos que desenvolvem essa atividade. O artigo 10.º explica como um profissional da área deve agir caso queria ou necessite parar com o trabalho.

O voluntariado por não ser um trabalho comum não está aí para explorar ninguém, pelo contrário, está aí para alegrar a vida das pessoas, por isso o Estatuto apóia o voluntário perante a sociedade e a justiça.

Fonte: www.juventude.gov.pt

Nem só de atletas se fez o Pan Rio 2007

Nem só de uma grande estrutura organizacional se fez o Pan Rio 2007. Milhares de anônimos contribuíram com sua atuação sem remuneração e sem dúvida alguma foram a força de trabalho dos jogos.

Os 15 mil voluntários representaram 90% da força de trabalho atuante e cederam seu tempo e sua boa vontade pelo simples prazer de ajudar e participar de um dos momentos mais importantes da história do esporte brasileiro. “Sem a colaboração dos voluntários seria impossível realizar um evento tão complexo como o RIO 2007”, disse o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro Carlos Nuzman.

O trabalho voluntário pode não ser remunerado, mas quem já o pratica há algum tempo garante que os ganhos, como experiência pessoal e profissional e as novas amizades conquistadas são maiores do que qualquer quantia em dinheiro.

A movimentação social que o Pan Rio 2007 gerou fez nascer, entre quem trabalha no meio, uma esperança de crescimento na atividade comunitária não-remunerada.

Que este trabalho possa ser um dos legados dos Jogos Pan-Americanos e que venha a se tornar uma constante na realidade brasileira.

Trabalho voluntário na terceira idade

Quando se envelhece um dos maiores temores das pessoas é virarem inúteis. Mas muitos idosos encontraram a solução para não ficarem sem fazer nada depois da aposentadoria. Eles se envolvem com o trabalho voluntário e além de se sentirem úteis ajudam muitas pessoas que necessitam.

Os idosos podem fazer os mesmos trabalhos que um voluntário mais jovem. O principal requisito é ter disposição e vontade de ajudar ao próximo. Muitos “velhinhos e velhinhas” atuam com crianças carentes ou deficientes, fazendo a merenda de uma creche ou lendo um livro para aqueles que não sabem ler ou que não podem devido à deficiência visual, por exemplo.

Muitos aposentados realizam o trabalho voluntário naquela que era sua área de trabalho. Diversos profissionais utilizam-se de suas experiências para atender gratuitamente àqueles que não têm condições de pagar pelos seus serviços.

Ao realizarem o trabalho voluntário, a auto-estima dos idosos aumenta e os
ajuda a não se sentirem um peso para a sociedade e para a sua própria família. Assim, muitos passam a viver mais e por terem excluído o risco de entrar em depressão, além de ficarem sempre animados e de bem com a vida.

Conheça a história do voluntariado

O trabalho voluntário foi criado como uma atividade assistencialista, mas hoje é unicamente exercício da cidadania. Inicialmente, o trabalho voluntário foi desenvolvido por bombeiros, mas aos poucos as instituições religiosas foram se engajando nessa corrente de solidariedade.

Nos anos 60, quem trabalhava voluntariamente estava à procura de contestação política e liberdade. Anos mais tarde, na década de 1980, houve redução do investimento na área social por causa do Neoliberalismo econômico o que fez aumentarem as injustiças sociais e a necessidade dessa importante atividade que é o trabalho voluntário.

Atualmente, o voluntariado é um exercício cívico com a finalidade de reduzir as desigualdades sociais. De acordo com o site www.institutodamama.org.br "o trabalho voluntário nasce porque há uma necessidade de resposta perante situações de desigualdade e injustiça social".

Tais aspectos fazem o trabalho voluntário crescer a cada ano. Provas dissso são o dia internacional do voluntariado criado em 17/12/1985 e a lei 9.608/98 regulamentada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Por Gislaine Chagas

Valorizar a vida através do voluntariado

Valorizar a vida é o intuito do CVV (Centro de Valorização da Vida). O objetivo da Instituição é a prevenção contra suicídios por meio de apoio emocional.

Seu trabalho é feito em 57 postos de atendimento espalhados por todo o Brasil, com aproximadamente 2500 voluntários. Quando iniciou seus trabalhos em 1962, na cidade de São Paulo, o número de suicídios era extremamente grande.

A intenção de seus voluntários é aliviar o sofrimento e as aflições daqueles que procuram seu apoio. Esse trabalho é feito através do telefone, sendo mantido em sigilo tudo aquilo o quê for revelado.

O CVV oferece, gratuitamente, um curso para capacitar as pessoas que desejam ser voluntários. Os interessados devem ser maiores de 18 anos e não precisam ter muito tempo disponível nem obrigatoriamente terem participado de alguma experiência. O que o Centro espera de seus candidatos é que eles tenham vontade de trabalhar, além de serem compreensíveis e carinhosos com aqueles a quem forem ajudar

Portanto, se você é uma pessoa compreensiva e gosta de ouvir e ajudar ao próximo junte-se ao CVV. Aqueles que procuram seu serviço serão eternamente gratos.

Informações no site: http://www.cvv.com.br

Doutores da Alegria – Voluntariado com trabalho artístico-profissional e diversão

Doutores da Alegria é um grupo de palhaços que realiza cerca de 50 mil visitas por ano a crianças internadas em hospitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

As visitas são feitas em duplas, duas vezes por semana durante aproximadamente 6 horas por dia. Um fator importante é que cada dupla permanece 6 meses visitando as mesmas crianças criando assim laços de cumplicidade com os pacientes, os parentes e a equipe médica.

A medicina e a saúde estão preocupadas com a questão da humanização como um passo importante para seu desenvolvimento futuro. Vive-se uma época de alterações na dinâmica hospitalar.

O trabalho artístico profissional no hospital vem construindo ao longo desses anos uma parceria bem-sucedida entre artistas e profissionais de saúde.

A pesquisa realizada por Morgana Masetti (que virou o livro Soluções de Palhaço – transformações na realidade hospitalar) mostra que esse trabalho traz alterações importantes às crianças hospitalizadas: melhoria no comportamento e na comunicação, maior colaboração com exames e tratamentos e diminuição da ansiedade por meio da internação.

Trabalho voluntário no exterior

A CI – Central de Intercâmbio – está promovendo um programa que une o estudo ao trabalho voluntário.

Os participantes têm a oportunidade de trabalhar em projetos sociais, humanitários ou de preservação da vida selvagem cuidando de pessoas ou animais que necessitem de atenção e cuidados. Podem também, em muitas situações, colaborar na construção de escolas e clínicas médicas dentro da comunidade em que estiverem atuando.

Uma das opções é a África do Sul. Você cursa 2 semanas de inglês na International House de Durban, um dos destinos turísticos mais populares do país, e depois faz 2 semanas de trabalho voluntário com leões em parques nacionais, partindo de Port Elizabeth. O programa inclui também o voõ de Durban até Port Elizabeth e a acomodação em quartos compartilhados onde os participantes preparam sua própria refeição.

Grande parte do mercado de trabalho atual exige que o candidato ao emprego tenha experiências fora de seu país para contratá-lo. Seja estudando ou trabalhando, o contato com outra cultura é de suma importância para o crescimento pessoal. É uma experiência de vida única e com certeza inesquecível.

http://www.ci.com.br/trabalho-voluntario

O voluntariado na saúde

Como você deve lembrar o "Atitude a mais" já abordou algumas maneiras de se tornar um voluntário e as áreas em que você pode atuar. Hoje, vamos focar em uma área muito importante; a saúde.
Muitos hospitais estaduais estão recrutando voluntários. Segundo a Secretaria de Saúde de SP, foram distribuídas duas mil vagas em 34 unidades.

No Instituto Dante Pazzanesse de Cardiologia, por exemplo, há 200 vagas. Lá, os voluntários recebem orientações sobre doenças, sintomas e medicação, além de apoiarem famílias e pacientes.

Outro exemplo é o Hospital Regional de Osasco que precisa de 100 pessoas para colaborar nos projetos "Cantinho da Beleza" e "Pensamento Positivo". No grande ABC , os dois hospitais estaduais precisam juntos de 120 voluntários.

Se você se interessou em ajudar esses inúmeros pacientes, saiba que além destes hospitais já citados existe uma porção de outros que precisam da sua ajuda. O Heliópolis, o Pérola Byington e o Emílio Ribas são exemplos disso.

O trabalho voluntário auxilia na recuperação da auto-estima dos pacientes e até na redução do tempo de internação. A ajuda voluntária ligada à saúde faz bem não só para quem a recebe, mas principalmente para quem a pratica.

Dois lados da moeda

Como tudo tem dois lados, no caso do Atitude a mais não será diferente. Falarei um pouco de um lado ruim do trabalho voluntário. A atividade deve ser desenvolvida por pessoas que estejam dispostas a ajudar, mas há algumas agindo de má fé nesse campo tão necessitado.

Segundo o site Terra, o número de Ongs brasileiras cresceu 1.180% desde que foram criadas em 2001 e o governo já gastou R$14 bilhões com elas até então. Mas para onde vai esse dinheiro? Os dirigentes do Instituto Mangue Verde em Alagoas que deveria ajudar crianças carentes usufruiram boa parte do dinheiro com cerveja, whisky, etc. Muitas denúncias são feitas todos os dias, porque várias Ongs não possuem pessoas qualificadas para dirigi-las.

A desonestidade envolve tantas pessoas em tantos lugares que fica difícil para o governo fiscalizar cada instituição. Mas no dia 4 de setembro, a CPI contra Ongs será aberta. O Tribunal de Contas da União (TCU) já investiga 42 casos de corrupção.

É bom lembrar que há punições para esses corruptos que vão desde o devolvimento do dinheiro desviado até condenações. Só esperamos que nesse caso, a justiça seja feita.

Pesquisa revela que as mulheres são mais solidárias devido a razões históricas

As mulheres são a maioria absoluta no voluntariado no Brasil. Em pesquisa realizada pelo RIOVOLUNTÁRIO pode-se constatar que o sexo feminino representa bem mais da metade das pessoas que querem fazer algum tipo de trabalho voluntário em prol de alguma causa, grupo ou comunidade.

78% das pessoas cadastradas no banco de dados do RIOVOLUNTÁRIO são mulheres, com idade entre 25 e 45 anos e com curso superior. 31% delas têm entre 24 e 39 anos, 44% entre 40 e 52 anos e 25% tem acima de 58 anos.

Enquanto as voluntárias mais jovens procuram desenvolver atividades ligadas a crianças e idosos, as mais maduras preferem desempenhar atividades administrativas. Essa preferência tem raízes históricas. A ação de alimentar e cuidar sempre foi uma atividade associada ao sexo feminino. Essa divisão de papéis foi fundamental, pois permitiu que a mulher tivesse mais tempo livre e também se interessasse por problemas comunitários ligados a sua realidade.

Nos Estados Unidos e na Europa o engajamento de mulheres em trabalhos voluntários foi impulsionado pela ida dos homens para a guerra na primeira metade do século passado. Atualmente, nesses países, a diferença entre o número de mulheres e homens voluntários é muito menor. Isso se deve ao fato desses países terem uma cultura de voluntariado mais desenvolvida.

Já no Brasil, o voluntariado está muito associado ao assistencialismo. A população ainda não despertou para o potencial da contribuição voluntária de atividades que não tem contato direto com o público beneficiado, mas que são igualmente importantes.

Falta de tempo não é desculpa!

Um grande número de pessoas se diz interessada em participar de um trabalho voluntário, mas alega que a correria do dia-a-dia não permite. Porém isso nem sempre é verdade, já que com um pouquinho de esforço qualquer um pode ser voluntário.

As áreas de atuação do trabalho voluntário são diversas e não são todas que precisam de um grande tempo para realização. Na área do meio ambiente, por exemplo, você pode fazer melhorias no seu bairro, o que não gastaria mais do que uma ou duas horas do seu fim de semana. O simples fato de você não jogar lixo na rua e separar o que pode ser reciclado já é uma grande ajuda para o seu bairro.

Outra atividade que não gastaria muito do seu dia é alfabetizar crianças e adultos; com uma hora por dia, você pode mudar a vida de muitas pessoas que não sabem ler nem escrever. Visitar hospitais, orfanatos e asilos uma vez por semana apenas para contar ou ouvir uma história quase todo mundo consegue. O que pode parecer nada para quem faz, transforma-se na alegria daquelas pessoas que estão ali todos os dias, às vezes abandonadas, sem ter com quem conversar.

Não é difícil ser um voluntário, basta apenas um pouco de esforço de quem está realmente interessado em ajudar.

Organizações e projetos: Responsabilidade social e o trabalho voluntário

Universidades e bancos valorizam cada vez mais o trabalho voluntário. Essas são instituições com responsabilidade social e se tornam cada dia mais freqüentes na sociedade.

O Hospital Universitário da USP abriu, em janeiro, inscrições para o trabalho voluntário em várias áreas do hospital. O banco HSBC, por sua vez, oferece oportunidades para projetos voluntários.

O portal pode ser acessado através do endereço: www.portalvoluntariohsbc.com.br e as notícias sobre voluntariado na USP podem ser vistas no site: http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=81824.

Mas existem outras empresas recrutando voluntários, principalmente as ONGs, além do governo com os “amigos da escola”. Esse projeto contribui para a melhoria da qualidade de ensino e a comunidade participa voluntariamente de projetos em diversas áreas, colaborando para o combate ao crime.

Pesquisando ou lendo jornais, vemos que o trabalho voluntário cresce a cada ano e a mídia como a TV Record e a TV Globo tem contribuído para isso através do “Criança Esperança” e do “Fazendo a Diferença” e outros projetos, mas percebemos, inclusive a relação entre voluntariado e responsabilidade social.

Por Gislaine Chagas